Aposto que você já viu muita gente prometendo por aí que o ChatGPT (a ferramenta de inteligência artificial mais pop dos últimos tempos) é capaz de criar conteúdos melhores que você (ou qualquer outra pessoa). Será mesmo?
A nossa proposta de hoje é audaciosa: criar conteúdos virais usando a ferramenta – mas sem partir para o sensacionalismo. Isso porque, não sei se você viu, mas já existem influenciadores criando “avatares” de realidade virtual para “namorar” os seguidores.
Sim, você não leu errado! Dá para usar a linguagem do ChatGPT para criar inúmeras ferramentas, inclusive algo semelhante ao que vimos no filme Her (onde o protagonista se envolve emocionalmente com o sistema operacional do seu computador).
Caryn Marjorie, por exemplo, é uma influencer que conta com quase 2 milhões de seguidores no Snapchat – e foi ela que lançou uma versão dela mesma baseada em inteligência artificial para ser “a namorada virtual” dos fãs (98% homens, diga-se de passagem). E pasmem: ela cobra US$ 1 por minuto de conversa.
Pois é, portaleiros, o mundo está mudando – como diriam nossos avós.
Brincadeiras à parte, comentar essa pauta quente já pode inspirá-lo a criar um conteúdo viral. Mas nosso papo vai ser ainda mais interessante que isso. Bora?
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Atualizações que podem virar conteúdo
No início desse relatório a gente destacou a capacidade que as “pautas quentes” têm de aumentar o alcance do conteúdo. Isso acontece porque as pessoas desejam se manter bem informadas – e ter acesso a essas “atualizações” no Instagram, combinadas com doses de utilidade – sempre rende likes, comentários e salvamentos, o que aumenta o alcance da publicação e resulta em um post de sucesso. Mas isso não funciona apenas com notícias da área de tecnologia, como essas relacionadas ao ChatGPT. Existe “pauta quente” de topo tipo, com o detalhe que alguns temas são mais conhecidos (como a Copa do Mundo) e outros são menos (como um novo tratamento estético, que é relevante dentro do nicho de beleza, por exemplo). Mas o segredo para transformar uma notícia em conteúdo, sem parecer página de fofoca, é preparar uma análise relevante para a sua área, um ponto de vista. Agora, voltando ao nosso papo sobre inteligência artificial, separei alguns assuntos em alta que podem render publicações por aí, olha só.
Regulamentação das IAs
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Parece que a coisa está saindo do controle… Em uma audiência no Congresso dos EUA, Sam Atman (CEO e co-fundador da OpenAI, empresa fundadora do ChatGPT) pediu aos legisladores que regulamentem a inteligência artificial (IA) criada por eles. Segundo Sam, existe a possibilidade de que IA “potencialmente assustadora” seja criada e destacou que as autoridades precisam prestar atenção ao tema. Sentiu o drama aí do outro lado? Essa manchete é apenas o início de um debate muito mais amplo sobre legislação e até mesmo comportamento humano influenciado pelo uso desse tipo de tecnologia, o que pode virar conteúdo para quem é do nicho de advocacia, tecnologia em geral, psicologia e até mesmo desenvolvimento pessoal.
Ferramentas pipocando
Como o ChatGPT é um modelo de linguagem, ele pode ser usado em diversas aplicações, como chatbots, assistentes virtuais, corretores de texto e até mesmo outros sites semelhantes ao do próprio ChatGPT (que já conta com o modelo de linguagem GPT-4 disponível na versão paga, enquanto o GPT-3 é ilimitado). Mas o que é importante destacar é que ele pode ser utilizado por outras empresas para melhorar a experiência do usuário – o que já vem sendo incorporado por diversas marcas em seus processos (alô galera do empreendedorismo, que tal comentar isso no seu perfil?). E isso significa que estão sendo criados inúmeros sites utilizando a tecnologia – e talvez um deles tenha tudo a ver com o seu conteúdo. O ChefGPT, por exemplo, é um site que usa o modelo de linguagem para inspirar a galera a cozinhar usando o slogan “nunca mais se preocupe com o que jantar novamente”. Você que é do nicho de gastronomia, aproveite para navegar por ali e coletar ideias valiosas para seu negócio. Você que é de outro nicho, vem comigo!
O Google vai mudar
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Em sua conferência para desenvolvedores, o Google apresentou novidades, dentre elas a que o mecanismo de buscas do site vai mudar (e se até a maior empresa do mundo está passando por ajustes, quem somos nós para continuarmos fazendo as coisas do mesmo jeito, não é mesmo?). A partir de agora o Google Search (aquela página inicial clássica com a barrinha de pesquisa) vai usar um chatbot (um robô) com inteligência artificial para responder a perguntas em poucos segundos, algo muito semelhante ao que acontece no ChatGPT, só que sem a etapa de login. Por enquanto a atualização vai ser liberada apenas para quem se inscrever para receber a nova versão do Google Search. Isso nos lembra a importância de criar uma lista de espera para gerar ainda mais interesse nos clientes e, ao mesmo tempo, conseguir testar atualizações a partir dos feedbacks dos clientes. Se você é do nicho de marketing digital, aproveite para comentar essa estratégia para inspirar sua audiência.