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10/4/2023
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Faça isso para deixar seu conteúdo tão envolvente quanto o jogo do Mario (Que Mario?)

Tun tun turun tun

Hey, It’s a-me, Mario!

Você pode até não ter jogado Super Mario Bros no Nintendinho, mas é praticamente impossível nunca ter visto uma referência do jogo por aí. Primeiro porque estamos falando do maior sucesso da Nintendo (uma das empresas de videogames mais famosa do mundo), segundo porque Mario, Luigi (o “Mario Verde”) e o Toad (o “Cogumelo”) são ícones consagrados da cultura pop e não é difícil encontrar os personagens em uma camiseta, caderno ou mochila por aí.

Apesar deles nunca terem saído de moda, Mario voltou a ficar em alta por conta do lançamento da sua animação nos cinemas no dia 06 de abril. O clima nostálgico, a expectativa em torno do filme e a sua comunidade engajada garantiram ao longa o recorde de maior estreia global de animação (arrecadando US$ 377 milhões no seu primeiro final de semana).

E é claro que dá para criar conteúdo aproveitando o universo mais apaixonante dos videogames – sem esquecer que essa indústria de jogos tem muito a nos ensinar sobre engajamento, quer ver só? Okeydokey!


Um show de referências (e uma dose de estratégia)

O filme Super Mario Bros é uma adaptação do jogo criado por Shigeru Miyamoto e lançado em 1985. O estúdio teve a difícil missão de reunir uma série de referências de Mario ao longo dos anos. Apesar do desafio, o filme agradou enormemente os fãs por conta de uma série de easter eggs (referências “escondidas” de outros personagens da Nintendo dentro do filme), símbolos clássicos (como a estrela, os cogumelos, canos e a perspectiva similar à visão do jogador), trilha sonora impecável e uma narrativa simples e coerente, perfeita para agradar ao público infantil e quem nunca jogou Super Mario.

Ficou curioso? Então vem comigo que eu separei outros detalhes que vão te inspirar a criar conteúdo usando a animação.

Os clássicos

A animação reúne diversos jogos clássicos como Donkey Kong, Mario Kart, Super Mario 64 e Luigi’s Mansion. No início do filme há uma menção ao Wrecking Crew (jogo desenvolvido pela Nintendo antes de Super Mario Bros – mas que conta com a participação do Mario e Luigi). Um dos personagens de Wrecking Crew, Foreman Spike, é o antigo empregador dos irmãos (e é quem tenta dissuadi-los da ideia de seguirem com seu próprio negócio).

Empreendedores

Você não leu errado, Mario é um empreendedor nato e é ele quem convence Luigi a abrir uma empresa de encanamentos junto com ele, a Plumbing (tem comercial e tudo, pode acessar o link sem medo). Esse é o pano de fundo da narrativa da animação, onde somos apresentados à família Mario Bros pela primeira vez. Acontece que, como no jogo, os dois não poderiam viver uma vida sem salvar alguém.

Aventuras

Super Mario é um jogo de aventura que fez muito sucesso por conta da sua dinâmica de “fases” (e de “wrap zones”, para quem entende um pouco mais sobre esse universo gamer). Mario precisa superar diversos desafios até vencer o poderoso-chefão Bowser (e geralmente resgatar a princesa Peach). Na adaptação do cinema a dinâmica de fases encantou os fãs pela série de referências aos diversos jogos da franquia. E vale destacar que, dessa vez, a Peach não precisa ser resgatada – já que é ela quem ajuda o Mario a salvar o Luigi das garras do vilão (e pode ficar tranquilo que isso não é spoiler, é só o enredo mesmo).

Jogada de Marketing

Outro detalhe que não fica tão aparente no filme é o fato de que a Nintendo tem uma carta na manga, uma vez que a empresa está investindo em novas estratégias para fidelizar o público para além dos videogames. Se você reparar bem, o Reino Cogumelo faz referência direta ao Super Nintendo World (parque temático da franquia) que existe no Japão e na Califórnia. E o mesmo acontece com a estética envolvendo o Donkey Kong – que deve ganhar uma área temática dentro da Universal no Japão (com inauguração prevista para 2024).

Se você é do nicho de marketing, lançamentos e até gestão de tráfego, que tal analisar essa estratégia no seu perfil?


E por falar em vídeo game…

Os jogos têm o superpoder de manter a gente vidrado nas suas diversas fases, até porque somos desafiados a conquistar um prêmio final. Isso funciona tão bem que outras áreas perceberam que essa estrutura recheada de pequenas vitórias é uma ótima maneira de manter as pessoas engajadas. Foi assim que os videogames inspiraram uma série de estratégias de gamificação em produtos, cursos, aplicativos e até posts como esse no Instagram – onde a audiência “concorre” a uma recompensa (não estou falando de sorteio, viu?). A ideia central é desafiar seus seguidores a interagirem com você, realizarem desafios e se sentirem premiados em seguida (seja conquistando uma análise de perfil como essa que eu mostrei, alcançando determinado resultado na sua vida pessoal por conta de uma transformação ou recebendo um prêmio na sua casa). Olha só como dá para criar conteúdo seguindo essa estratégia.

Jogo dos erros

Chame a atenção do público desafiando a galera a encontrar algum erro, como eu fiz nesse post. Fugir do óbvio é uma ótima forma de aumentar a interação com a galera (você pode apimentar a disputa premiando quem acertar primeiro de alguma forma, seja com um cupom especial, uma menção no seu perfil ou uma análise – o que vai depender do seu modelo de negócios).

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