E também precisa ouvir essa música, fazer aquele curso, investir em (acrescente aqui aquela indicação que faz a sua língua coçar para contar). Quando a gente gosta de alguma coisa, quer compartilhar com todo mundo, não é mesmo? O curioso é que a gente se esquece que isso também é conteúdo e pode ser muito valioso para a sua audiência.

Basta lembrar daquele amigo que a gente liga para saber se o filme é bom ou se vale a pena ir naquela festa. O tempo todo a gente busca referências para avaliar se devemos investir em algo.

Quer um exemplo bem simples? Se imagina na praça de alimentação de um shopping com dois restaurantes a quilo que você nunca viu (o famoso self-service). Um deles está completamente vazio e outro está razoavelmente cheio, mas nem tanto… Só quem tá comendo ali, tá sorrindo e a gente percebe isso num piscar de olhos porque é instintivo.

A partir daí a tendência natural é optar pelo local onde há uma chance minimamente maior de ser a melhor escolha. Não sei se você reparou mas acabei de te mostrar um dos gatilhos mentais que a gente mais usa no marketing: a prova social. Inclusive essa semana rolou Quinta do Cuenca justamente sobre isso (se você não viu, clique no link para assistir).

Mas voltando ao nosso tema, compartilhar suas preferências pode estreitar o vínculo com a audiência, além de quebrar a formalidade de vez em quando, seja compartilhando algo de uma viagem (como eu estou fazendo no Instagram agora), seja mostrando uma série que você amou ou uma música que não sai da cabeça. Isso os influencers conseguem fazer como ninguém – tanto é que alguns criam verdadeiras legiões de fãs na internet.