Por essa ninguém esperava, ou melhor: todo mundo esperava algo tão grandioso que o resultado só podia ter sido um fiasco. Estou falando da divulgação do avatar do Mark Zuckerberg, fundador da Meta, no dia de lançamento da Horizon Worlds (a plataforma de realidade virtual da empresa). A qualidade gráfica do avatar e do mundo virtual ficou muito aquém do esperado pelo público, que comparou as imagens aos videogames da década de 90.
A Internet não perdoou e não deu outra: o Zuckerberg decidiu comentar o fato e a resposta veio com a divulgação de um novo avatar, com uma qualidade gráfica muito superior ao anterior, mas que não trazia nada tão original assim. Como estamos falando de uma tecnologia bilionária, é claro que a galera esperava algo surpreendente, embora estejamos no início do projeto.
O que justifica tanta frustração? Um dado divulgado pela GWI Zeitgeist 2022 mostra que 51% das pessoas gostaria de usar o metaverso para assistir a filmes, enquanto 44% espera utilizá-la para jogar. De certa forma isso nos leva a crer que todo mundo espera encontrar por lá algo tão bom quanto os gráficos dos games ou o CGI do cinema. Até porque a Meta prometeu construir um mundo tão real quanto o nosso.
Essa história toda me fez refletir o quanto a qualidade da imagem realmente importa para o usuário. Pensando em conteúdo, o dado é que, ao analisar as métricas de postagens criadas com muita técnica de design, e outros conteúdos feitos diretamente no bloco de notas ou que são apenas um tweet – encontraremos casos de sucesso. Então, o que é melhor?
Qual a identidade do seu “conteúdo”?
Deu para perceber como a expectativa em torno do lançamento da Horizon Worlds impactou na percepção dos clientes, o que reforça a sabedoria popular: expectativa é uma merd@. A real é que todo mundo espera algo de você. E se você não se perguntar quais são as expectativas do público com relação à sua entrega, já era! Por isso é tão importante estar consciente de como a sua marca é percebida e qual o impacto disso nos seus resultados. Quero te mostrar como eu observo isso na linha criativa do meu próprio perfil, topa?
O perfil de “antes”
Você deve saber que eu sou formado em cinema e, de certa forma, essa pegada estética envolvendo referências, iluminação, qualidade de imagem e narrativa – seguiram comigo até o marketing, passando por todos os negócios anteriores. Por isso eu sempre fiz questão de construir uma marca com apelo visual, capaz de ser reconhecida por uma assinatura. O resultado você conhece pelas cores, colagens, tipografias, símbolos e referências.
O perfil de “agora”