Desbloqueie as melhores estratégias de conteúdo
22/7/2022
O Portal
Plano de Ação
AAA

A fórmula para ser inesquecível

Antes de começar a escrever, quase escorreu uma lágrima, lembrando do tempo que a gente juntava lacre de lata para trocar por uma mini garrafinha da coca ou por um daqueles ursos polares tão característicos que não existem por aqui, mas se tornaram a cara do Natal durante um tempo.

Não sei você, mas lá em casa não faltava aquele refrigerante “mágico” na mesa da família, muito antes da gente conhecer os impactos do refrigerante na saúde (diga-se de passagem). Era só ter festa que aparecia uma Coca-Cola na mesa e quando ela acabava a gente ainda guardava a embalagem “retornável”, porque era assim que funcionava na época. Junto disso havia um ou outro produto que também tinha conquistado nosso coração, mas nenhum é tão icônico quanto a Coca, até porque ela segue firme e forte até hoje.

E isso não é uma impressão minha… Entra ano, sai ano, a empresa segue liderando as pesquisas de mercado. A mais recente, que é o ranking da Kantar Brand Foodprint OOH, traz a Coca em primeiro lugar como a marca mais escolhida fora de casa. Em seguida vem a Lacta, Torcida e Cheetos como as preferidas no Brasil. Mas, a nível global a Coca segue sendo a escolha número 1 por 10 anos consecutivos!

E o que a fez se tornar a bebida mais amada do mundo? É isso que a gente vai investigar a partir de agora, em busca da fórmula de sucesso para se tornar uma marca inesquecível.


Qual foi o caminho que a Coca-Cola percorreu?

Não sei se você já conhece a história da empresa, mas ela envolve muito mais do que uma “ideia brilhante”. Para chegar a ser uma marca inesquecível, que sobreviveu ao tempo, foi preciso persistência, um bom modelo de negócios e, claro, um marketing de milhões.

Como tudo começou

Tudo começou em 1886, quando o farmacêutico John Pemberton decidiu criar um remédio que melhorasse a digestão e fornecesse mais energia. Além da grande quantidade de açúcar, o que se sabe é que os ingredientes do líquido preto permanecem em segredo até hoje, com a fórmula secreta guardada em um cofre na sede da empresa em Atlanta. A Coca que a gente conhece hoje, incialmente foi vendida como um xarope, tinha um preço baixíssimo e não agradou muito o paladar do público. Por isso a fórmula foi sendo adaptada com o tempo e uma das grandes sacadas foi acrescentar gás e gelo à bebida.

Criação da marca

Alguns anos depois, Pemberton decidiu investir, ainda mais, no produto que começava a dar sinais que seria um sucesso. Para isso ele pediu ajuda para criar o logotipo da marca e, depois de alguns ajustes empresariais, nasceu a The Coca-Cola Company em 1992. Agora, o desafio era justamente escalar as vendas do produto. Não sei se você sabe, mas reza a lenda que no primeiro ano do negócio foram vendidas apenas 25 garrafas da bebida. Então, antes de desanimar, lembre-se que nem uma empresa do porte da Coca começou desse tamanho. 

Modelo de Negócios

Finalmente a bebida começou a cair no gosto popular. E a gente precisa deixar claro que, além do marketing da empresa, outro ponto foi determinante para que ela ficasse conhecida em todo o mundo. O modelo de negócios da Coca, no sistema de franquias, foi pensado para favorecer a entrada no mercado. Então já fica a lição de ouro: além de gerar desejo, o produto deve ser acessível ao consumidor. Parece muito simples, mas vale lembrar que toda empresa opera como uma orquestra e um produto de excelência ainda é o maestro dessa sinfonia. No caso de infoprodutos, a entrega pode ficar um pouco mais fácil. Ainda assim, é importante ficar ligado para identificar se o “acesso” ao produto é bom para o cliente e toda aquela história de Sucesso do Cliente, que falamos no Portal #017

O Marketing

A Coca não começou sua história vendendo uma bebida e também não foi nisso que ela investiu para chegar onde chegou. A marca vende felicidade, por meio de encontros de família, momentos entre amigos e eventos especiais. Mesmo quando a gente vê uma propaganda da Coca, o foco nunca é no produto (que é inesquecível por si só), e sim no copo de Coca-Cola gelado que gera desejo e mata a sede, tudo ao mesmo tempo. Ou seja, estamos falando de experiências. Além disso dá para perceber pouca mudança no logotipo da empresa ao longo do tempo. Mas tem uma coisa que nunca mudou: a cor vermelha que, por si só, transmite uma energia vibrante associada a tudo o que a marca quer transmitir. Nem a roupa vermelha do Papai Noel ficou de fora da estratégia de posicionamento da empresa, que sabe despertar emoções antes de vender.

Acesso exclusivo

Parece que você não está logado no Portal ou ainda não é assinante. Faça login com sua conta ou assine agora e desbloqueie as melhores estratégias de conteúdo.