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8/5/2023
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O segredo do LinkedIn para dominar seu mercado

Você sabia que o LinkedIn acabou de completar vinte anos? É surpreendente analisar a trajetória da rede social que começou tímida mas que nos últimos anos, se tornou uma das favoritas dos brasileiros.

E você aí achando que não tem futuro depois de postar um ou dois meses seguidos sem ver resultado imediato…

Nada disso! A partir de agora vou revelar exatamente o que o LinkedIn fez para conquistar o coração de 850 milhões de usuários ao redor do mundo – deixando claro qual é sua especialidade. Aproveitando esse gancho, preparei um plano de ação para que você possa conquistar um público fiel, ainda que acredite que seu nicho não é tão popular assim.

Ao mesmo tempo, quero inspirá-lo a criar conteúdo usando os temas campeões da plataforma: carreira, negócios e muito networking. Sua marca ainda não abriu as portas por lá? Pode ser que você mude de ideia depois deste relatório, quer apostar?

Então bora porque ideias de conteúdos para todos os nichos não vão faltar.


O poder de ser um especialista

Basta olhar para o Tiktok, Youtube ou Instagram para identificar que cabem todos os tipos de conteúdo ali dentro (de jardinagem à computação quântica com pitadas de nail desing). Brincadeiras à parte, o que eu quis com essa introdução, foi chamar sua atenção para o fato que o LinkedIn é uma plataforma nichada, voltada para interesses mais “restritos” ao universo de negócios, carreira e desenvolvimento profissional. Mas ao contrário do que muita gente pensa, essa especialidade da rede fez com que ela se destacasse e se tornasse a referência desse mercado. Apesar de não ter sido uma trajetória “simples”, o resultado veio no médio prazo e, hoje, o LinkedIn “conta com um modelo de negócios diversificado, com receita proveniente de assinaturas, vendas de publicidade e de soluções de recrutamento” – nas palavras da própria plataforma. Aposto que você sabe exatamente onde eu quero chegar: não existe mercado saturado – e muito menos um “nicho difícil demais”. O que você precisa é construir uma comunidade fiel dentro da sua área. Olha só como LinkedIn fez isso ao longo dos anos.

O início

Tudo começou com uma visão de Reid Hoffman e Eric Ly, alguns dos membros da equipe fundadora da plataforma em 2002. No entanto, a empresa foi oficialmente lançada em 5 de maio de 2003. O primeiro ano da rede social foi “lento” e contou com poucos usuários novos, tanto é que a marca de um milhão de usuários foi ultrapassada apenas em 2004. Mas em 2005 a plataforma implementou a funcionalidade que possibilitava listar vagas de emprego e realizar buscas, o que despertou o interesse do público. A atualização significava muito mais do que uma página de “classificados”, já que o algoritmo já era capaz de listar ofertas de emprego e de candidatos com base em recomendações qualificadas. Nesse período a plataforma também introduziu a ferramenta de “grupos” e as contas business.

A maior rede profissional

Em 2006 o LinkedIn lançou outra atualização: a de pessoas que talvez você conheça, o que facilitou a interação entre os usuários. A partir desse momento ficou ainda mais claro o papel da plataforma em facilitar a criação de networking. Apesar do crescimento, somente em março de 2006 o LinkedIn contabilizou lucro pela primeira vez! Ao mesmo tempo o LinkedIn alcançou o marco de 15 milhões de membros. A expansão internacional da plataforma teve início em 2008, junto com o lançamento da versão mobile do site. A partir daí a rede teve que lutar para não perder espaço, já que era o momento de expansão do Facebook. A estratégia de manter o público nichado permaneceu e, em 2011, sua receita com anúncios era maior do que a do Twitter.

Networking e falhas

Cada vez mais a plataforma investiu em atualizações que tornavam o perfil dos usuários em uma vitrine profissional – uma das mudanças foi a possibilidade de candidatar-se para uma vaga de forma automática ou compartilhar elogios para os colegas, validando suas habilidades (alô, Orkut?). Do seu jeito, o LinkedIn adaptou formatos de outras redes sociais, fomentou as discussões entre usuários e a criação de redes de contato, abrindo espaço para que os usuários se tornassem o centro da plataforma, junto com as empresas – que passaram a investir ainda mais no recrutamento de profissionais usando a rede social como parte fundamental da sua estratégia de contratação.

Hora da expansão

Ao longo dos anos o LinkedIn tomou medidas para expandir o seu perfil de usuários que, inicialmente englobava principalmente executivos consolidados do mercado de trabalho. A rede social investiu para atrair jovens e profissionais recém-formados, o que contribuiu para o crescimento do número de usuários ativos nos últimos anos. Depois, uma das maiores aquisições do grupo foi o lynda.com – uma plataforma de cursos online que se tornou o LinkedIn Learning. Em 2016 a Microsoft comprou o LinkedIn por US$ 26,2 bilhões – uma das aquisições mais comentadas da época, já que foi a aquisição mais cara da Microsoft até aquele momento (o Skype havia sido comprado por US$ 8,5 bilhões, para se ter uma ideia). Hoje o LinkedIn é uma das redes sociais mais usadas em todo mundo e conta com um público qualificado, focado no mercado de trabalho e desenvolvimento profissional.

Alguma dessas curiosidades chamou sua atenção? Selecione uma delas e transforme em uma postagem no seu perfil usando o infotenimento (técnica que une informação e entretenimento para criar conteúdos envolventes contando histórias).

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