E já que estamos falando sobre começar o ano com o pé direito, que tal dedicar um tempo para avaliar e caprichar na sua estratégia de vendas para 2023? Lembrando que a essência do marketing de conteúdo é justamente tornar o seu produto (ou serviço) algo desejado pela audiência.
Afinal, não dá para imaginar alguém chegar numa festa, sem conhecer ninguém, e já pedir amizade sincera no meio de um grupo de amigos de infância. Ainda que esse papo colasse, seria uma aposta, porque não dá para ter certeza de nada em, sei lá, dez minutos? Isso pode levar anos para acontecer, dependendo da pessoa. Eu sei que tem gente que já se ama logo de cara e tem uma história marcante para contar. Mas essa não é a regra. Na amizade (e nos negócios) a gente precisa de tempo para se conhecer de verdade. O que não impede que alguns programes rolem antes disso.
A ficada que vira namoro e termina em casamento é uma goleada no fim do campeonato. Se você acertar, o título é seu pra sempre (a não ser que exista um divórcio ). O prêmio é tão valioso que dá vontade de chutar a bola. Na hora de vender um serviço ou um produto acontece algo muito parecido. A pessoa se encanta, flerta um pouquinho com você, responde a caixinha de perguntas, abre seu e-mail, começa a gostar do que tá vendo e começa a te seguir. Essa é a fase gostosa do namoro, onde tá bom para os dois lados. Quanto mais desejo envolvido, quanto mais juras de resultados são trocadas, mais perto do sim a gente chega. Até que, enfim, o cliente aceita a sua proposta e compra o produto.
Esse flerte todo tem nome: funil de conteúdo. A cada momento o público espera um conteúdo diferente, porque ele está pronto (ou não) para ouvir a sua oferta. Se você dominar isso que eu vou te ensinar agora, se prepare para vender muito, muito mais.
O famoso funil de conteúdo
Alguns chamam de funil de vendas mas, pra mim, funil de conteúdo representa muito melhor essa ferramenta, que respeita cada etapa do cliente. Nem todo mundo que entra no seu perfil precisa comprar algo de você, então já tira essa cobrança da cabeça.
A regra não é converter todos os seus seguidores em compradores. Muita gente está ali porque curte quem você é, porque acha que você tem algo acrescentar, porque gosta do que você posta ou porque se alimenta do puro ódio (isso só vale pros haters, fique tranquilo ).
A ideia do funil é justamente essa: filtrar quem está preparado para comprar de você e te ajudar a se comunicar com essa galera. Inclusive, vale muito à pena ficar de olho nas métricas dos seus conteúdos de venda para ter um número mais real do público aquecido.
E como funciona o funil de conteúdo, então, Paulo?
Ele é dividido em 3 partes centrais (embora isso seja mais complexo ainda), onde o público transita em cada uma delas e a tendência natural é que ele saia do topo e chegue ao fundo com consciência de qual solução você é capaz de oferecer para ele.
Topo de Funil
Aqui está a galera inconsciente do problema que ela tem ou que começou a ter consciência do problema. O conteúdo que deve ser produzido para esse momento deve ser atrativo, raso, sem caráter técnico, mas que seja capaz de causar identificação.
Meio de Funil
O público que está no meio tem consciência que existe uma solução para o problema dele e já alguma consciência do que você oferece como produto. Você precisa investir em conteúdos mais informativos que solucionem problemas e criem desejo de algo ainda melhor que só você é capaz de oferecer.
Fundo de Funil
Finalmente aparece a galera que tem consciência do seu produto e está pronta para ouvir a sua oferta e/ou comprar de você. Nesse momento os conteúdos de venda performam bem, desde que estejam alinhados à promessa que você já vinha trabalhando. E em performar bem, tenha em mente a métrica de conversão.