Depois de ficar por dentro dos principais eventos e lançamentos de outubro, chegou a hora de explorarmos um tema que promete inflamar as redes sociais ao longo das próximas semanas: as eleições. No dia 2 de outubro o Brasil inteiro vai estar de olho no resultado das urnas, já que teremos eleição para presidente da República, governador, senador e deputados (estaduais e federais). Além de mudar a rotina de praticamente todo mundo, já que o voto é obrigatório por aqui, nesse dia a atenção do público estará ainda mais disputada. Vale lembrar que você concorre com tudo o que desvia o interesse da audiência do seu perfil (e não apenas com seu concorrente direto). E isso pode se repetir no dia 30 de outubro, caso as disputas sejam definidas apenas no segundo turno
Eu sei que muita gente torce o nariz quando o assunto é política, mas é inegável que esse tema tem muito a nos ensinar sobre marketing, afinal, os políticos lideram comunidades e inspiram multidões Brasil afora. Para se ter uma ideia, em 2018 o presidente da república eleito conquistou 57.797.847 votos, alcançados com ajuda das mídias sociais. Tanto é que uma pesquisa do DataSenado apontou que 48% dos eleitores recorreram às redes para definir seu voto em 2018. Essa foi uma das eleições mais marcantes da nossa história envolvendo o uso intencional das propagandas eleitorais, basta se lembrar do escândalo envolvendo a Cambridge Analytica e a violação de privacidade e uso de dados para propagandas eleitorais que ocorreu nos EUA e respingou por aqui, já que o Bolsonaro se inspirou nas ações de Donald Trump para definir sua estratégia eleitoral vencedora em 2018.
E como os políticos conseguem resultados tão expressivos, há tanto tempo? Usando tudo o que eu já te ensino por aqui, envolvendo: branding, storytelling e a construção de uma narrativa épica, linguagem intencional, uso de símbolos e rituais, palavras sagradas e o tempero matador: um inimigo em comum. Quer ver como fazer isso? Então vem comigo!
Explore as descrenças a seu favor
Eu costumo bater sempre na tecla que você precisa defender suas crenças com o objetivo de aproximar o público-alvo que está alinhado com sua marca. E isso continua funcionando, mas eu também preciso chamar sua atenção para o outro lado dessa mesma moeda: quando você fala do que não acredita, você também segmenta sua comunicação e afasta quem não está alinhado com o posicionamento da marca. Os políticos fazem isso com excelência quando defendem suas ideologias. Vou te mostrar dois exemplos clássicos de como eles fazem isso: o primeiro pode ser percebido “quando alguém afirma que o Brasil vai virar a Venezuela”, nesse caso estamos diante de uma crítica às ideologias de esquerda, que serve para aproximar os eleitores de direita. Por outro lado, quando alguém aponta o “desmonte da políticas públicas” percebemos uma crítica às ideologias de direita visando defender os ideais de esquerda. E isso não acontece só na política, olha só como eu transformei as descrenças em conteúdo no meu próprio perfil.
Foda-se o slow content
Dentre as principais características do movimento chamado slow content está a priorização da qualidade em detrimento da quantidade de postagens nas redes sociais. Acontece que não é isso o que eu percebi em mais de dez anos produzindo conteúdo para o mercado digital. Quanto mais você aplica o conhecimento, mais aprende com ele e se torna melhor no que faz. Muito mais do que uma crítica, esse post serviu para aumentar o nível de consciência da audiência e mostrar o que eu acredito ser essencial para quem busca resultados no Instagram, uma vez que quantidade leva à qualidade.
Não vou mais vender curso
Para mim não faz mais sentido vender só mais um curso online, ainda que eu tenha obtido muito sucesso fazendo isso. Acontece que eu não tenho medo de mexer em time que está ganhando e foi isso que me fez inaugurar uma nova fase… Desde a primeira turma da Formação em Estratégia de Conteúdo meu compromisso tem sido formar profissionais preparados para obter resultados e transformar conteúdo em dinheiro. Esse post afasta justamente quem busca “só mais um curso” e aproxima a galera que busca uma transformação de verdade;
Foda-se a persona