“Clique duas vezes na imagem e verá um coração aparecer na sua tela”. Acho que esse foi o post mais malandro que eu já vi… Se bem que a competição é acirrada quando se trata de conteúdo estilo clickbait (caça-clique), capaz de fazer qualquer coisa para chamar a atenção dos desavisados. Apesar disso, é inegável que esse tipo de apelo funciona e pode ser uma mão na roda na hora de aumentar o engajamento. Já dizia o ditado que a diferença entre o remédio e veneno está na dose. Ou seja: dá para se inspirar nesse tipo de conteúdo para entregar algo de valor para a audiência.
Essa é a premissa dos hacks de engajamento, que são atalhos para aumentar a interação com o usuário de forma simples, pedindo comentários, reações, cliques ou ações, deliberadamente. Sabe aquela sequência de stories onde o expert pede um número “x” de reações para entregar um conteúdo especial? Esse é um exemplo de como aumentar o engajamento e, consequentemente, influenciar o algoritimo. Muitos perfis se beneficiam dessa tática para crescer organicamente mais rapidamente. E dá para usar essa estratégia com autenticidade e elegância, quer ver só? Se prepare porque esse é o tema do último bloco dessa edição.
Hacks sem estratégia não funcionam
O que realmente funciona é um conteúdo de valor, bem direcionado e com um pedido claro: o famoso call to action (chamada para a ação). Para quem deseja se aprofundar na parte técnica, vale destacar que os hacks são ótimos conteúdos de topo de funil, porque chamam a atenção e entregam uma solução rápida para o público. Vou te mostrar alguns exemplos de como fazer isso.
Fale dos seus produtos
A @magazineluiza usou um hack de comentários perguntando para o público qual cor de esmalte a galera usaria. Vale destacar que todos os produtos são vendidos pelo app da marca, ou seja, o post também incentiva a compra.
Transforme o conteúdo em um jogo
Os hacks tem o poder de entregar o mesmo conteúdo de forma mais leve e, muitas vezes, descontraída. Nesse caso eu transformei as dores da audiência em biscoito da sorte (o detalhe é que a galera tinha que escolher o número antes de começar a ler) e, claro, comentar o que escolheu.