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3/6/2022
O Portal
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Pense diferente

Você tem um iPhone ou um celular? Falando assim até parece que os dois não são a mesma coisa…. e é justamente sobre isso que eu quero falar com você: sobre como a Apple construiu o seu próprio mercado e mudou a nossa lógica de consumo. De cara a gente percebe que a maçã, símbolo da marca, já dá o que falar. Ou antes da Apple você achava que maçãs e computadores haviam nascido um para o outro? Pois parece que nasceram. E tem mais um elemento aqui: a maçã está mordida. Já se lembrou do Éden e toda aquela história de pecado capital que, em essência, é o desejo? Esse pessoal não está de brincadeira e eu vou te mostrar o porquê.

Estamos falando da marca mais valiosa do mundo segundo o estudo Global 500 da Brand Finance, somando US$ 3 trilhões em valor de mercado.

E tudo isso começou em uma garagem. Pode ficar tranquilo, isso aqui não é um papo motivacional. Mas não dá para desconsiderar o quanto a história da Apple é uma referência para quem quer crescer uma marca e se destacar da concorrência. Apesar de ter um produto realmente inovador, a Apple passou por crises como qualquer outra empresa: mesmo entregando um produto muito bom.

Pensa comigo: você deve conhecer um perfil repleto de conteúdo interessante mas que não bomba. Enquanto isso bate aquele ranço de perfis que parecem (e apenas parecem, tá?) não terem nada demais e, mesmo assim, ultrapassam milhões de visualizações e reúnem seguidores fiéis. Está lendo essa palavra aqui: fidelidade? Esse é um conceito antigo de marketing que a Apple certamente repaginou – tornando a fidelização uma extensão de identidade, um símbolo de status de quem quer estar à frente do seu tempo. Mas não foi apenas isso.

Existe algo mais nesse case e ele tem tudo a ver com uma das personalidades de maior sucesso da nossa história: Steve Jobs. Está na hora da gente entender o que ele fez, para além de qualquer consideração de genialidade, para elevar a Apple ao patamar que ela tem hoje e, claro, ditar as tendências do mercado.

Steve Jobs tem uma história interessantíssima, diga-se de passagem. Se você não conhece vale a pena pesquisar um pouco e entender o que o levou a fundar a Apple na garagem de casa junto de Steve Wozniak. O que eu preciso destacar é que Jobs sempre teve uma postura irreverente. Não sei se você sabe, mas ele foi adotado e criado por uma família de classe média que teve que se esforçar muito para que ele entrasse na universidade. Esse, inclusive, foi um pedido expresso da sua mãe biológica antes da adoção. Acontece que Steve deixou o curso depois de seis meses para, segundo ele, “se dedicar ao que ele realmente queria fazer”. E não, ele não sabia o que era isso naquele momento. Ainda que ele não estivesse inscrito regularmente, Jobs frequentava as aulas do campus como observador. Em geral ele escolhia matérias sem conexão formal entre elas, relacionadas à criatividade, como foi o caso da caligrafia.

Eu coloquei esse trecho aqui para você perceber que todo mundo percorre um caminho antes de ter aquela grande ideia genial. Apesar de ser reconhecido como um às da tecnologia, Jobs buscou referências de outras áreas como filosofia, artes, espiritualidade e literatura para construir o seu próprio discurso. E é aqui que eu quero chegar.


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